O que é saúde preventiva e como adotá-la na empresa?

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O investimento na saúde do trabalhador é uma estratégia clássica nas empresas: além de tornar as vagas de emprego mais atrativas, ele também auxilia na retenção de talentos e na motivação dos funcionários. Essa abordagem, no entanto, pode gerar gastos que colocam em cheque sua aplicabilidade prática. E a redução desses gastos é um dos principais focos da saúde preventiva.

Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Recursos Humanos, as empresas brasileiras são as que mais gastam com saúde. Em média, o custo médio da assistência médica era de R$321,58 por funcionário em 2017 — um valor que tende apenas a aumentar. Essa perspectiva nos coloca em alerta para estratégias que consigam minimizar o impacto financeiro da assistência à saúde.

Por isso, falaremos, a seguir, de uma das principais ferramentas para a redução de custos médicos: a saúde preventiva. Continue lendo para saber mais sobre ela!

Afinal, o que é saúde preventiva?

Classicamente, a medicina era praticada com um foco nas doenças: quando as pessoas identificavam algum problema de saúde, elas se dirigiam ao médico, que resolvia aquela questão pontual.

Começamos a perceber, no entanto, que a maioria dos agravos de saúde era prevenível. Analisemos, por exemplo, o infarto do miocárdio. Este é um problema cardíaco, que traz inúmeras complicações ao paciente e um alto custo assistencial. Embora ele seja considerado um “acidente”, no entanto, existem vários fatores de risco — como a hipertensão e o diabetes — que podem ser controlados.

A saúde preventiva, portanto, visa uma mudança de paradigma na atenção médica. Ela busca minimizar esses fatores de risco, que muitas vezes se apresentam assintomáticos, para evitar desfechos catastróficos. Ao final, tanto o paciente quanto a rede de saúde se beneficiam, evitando doenças mais graves, incapacitantes, e… mais caras.

Como adotá-la na empresa?

Embora as soluções da medicina preventiva pareçam simples, elas demandam uma estratégia de implementação para serem eficazes. Para colocá-las em prática, alguns passos gerais podem auxiliar o gestor empresarial. Confira a seguir.

Faça um diagnóstico de saúde

Embora tenhamos um retrato das doenças mais prevalentes no Brasil, é inegável que cada empresa tem uma epidemiologia diferente. Por isso, ações genéricas podem ser pouco eficazes em comparação às específicas, direcionadas para a realidade da instituição. O primeiro passo para a adoção da saúde preventiva, portanto, é o diagnóstico de saúde.

Nesse momento, é necessário um levantamento de dados de saúde dos funcionários da empresa. Você precisará saber quais as principais doenças, causas de afastamento e queixas que demandam maiores gastos. Com isso, será possível identificar os problemas e guiar suas intervenções.

Planeje estratégias com base nas necessidades identificadas

Uma vez conhecendo sua realidade de saúde, é hora de criar uma rota de intervenção. Para isso, é necessário consultar a literatura e levantar métodos comprovadamente eficazes para prevenir os agravos que você vem enfrentando.

Implante ações de saúde preventiva

Por fim, é hora de colocar seu plano em ação. Nesse momento, você deve elencar os setores que terão maior impacto na estratégia que você traçou. Além disso, é preciso observar, longitudinalmente, se os indicadores de saúde levantados no primeiro tópico estão melhorando. A partir desse momento, será necessário administrar a saúde preventiva ao longo do tempo e repetir o diagnóstico regularmente.

O controle dos fatores de risco que levam a determinadas doenças é fundamental para uma boa gestão financeira da saúde. Para atender a essa demanda, um investimento em saúde preventiva é uma das principais ferramentas utilizadas. Ao final, tanto o paciente quanto a empresa saem ganhando.

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