Acidente ocular no trabalho: quais são os principais e como evitá-los?

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A maior parte dos traumas que ocorrem no Brasil são resultantes de acidentes de trabalho. Segundo dados divulgados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, acontecem, anualmente, mais de 150 mil casos de acidentes oculares.

A visão é um dos sentidos mais atingidos e, em várias situações, os danos costumam ser irreversíveis, provocando incapacitação e cegueira. O não uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos colaboradores contribuem para que os efeitos sejam ainda mais danosos.

Alertar o trabalhador quanto à importância desses itens é fundamental para evitar problemas graves. Pensando nisso, preparamos este post para apresentar os tipos de acidente ocular mais comuns no ambiente de trabalho. Confira!

Perfuração ou abrasão da córnea

Objetos pontiagudos, como metal, madeira ou estilhaços de vidro podem causar uma perfuração na córnea. Nessa situação, como o globo ocular fica completamente exposto ao ambiente, o ideal é encaminhar a pessoa ao médico o mais rápido possível.

Lavar com água ou realizar qualquer tipo de intervenção caseira não é indicado, a menos que o procedimento seja feito por alguém que entende do assunto. Em outros casos, pode acontecer a abrasão da córnea, que é provocada por atrito — problema ainda mais grave que a perfuração do globo ocular.

Queimaduras

Em função da exposição a componentes físicos ou químicos, as queimaduras geram danos irreversíveis em algumas situações. As do tipo fotoelétricas — consequência da utilização inadequada de óculos de proteção — causam sintomas até 10 horas após o acontecimento. Os sinais mais comuns são: vermelhidão, aversão à luz, lacrimejamento e dor.

As queimaduras térmicas, quando não atingem o globo ocular, provocam uma retração da pálpebra, o que impede o fechamento do olho, deixando-o susceptível a infecções e ressecamento.

A queimadura química surge em decorrência do contato dos olhos com substâncias como soda cáustica. Quando isso ocorre, é fundamental lavar o olho com água abundante e corrente após o acidente.

Presença de corpos estranhos

Poeira, ciscos e pequenos fragmentos decorrentes das atividades do colaborador podem entrar no olho e causar vermelhidão, lacrimejamento, incômodo, coceira e irritação. Caso a córnea seja lesionada, a visão pode ser afetada. Nesse caso, o trabalhador precisa ser encaminhado a um especialista para retirar o corpo estranho.

Conjuntivite

O local de trabalho também pode ser uma fonte de exposição a diferentes tipos de alérgenos, como produtos químicos e fumaça. Isso colabora para o surgimento de conjuntivite, que apresenta várias categorias.

Esses itens provocam reações que facilitam a disseminação da doença. Além disso, por ser extremamente contagiosa, locais fechados são contraindicados. Apesar desse acontecimento não entrar no conceito de acidente, ele é considerado um tipo de acidente de trabalho e precisa ser notificado. Nessa situação, o colaborador deve ser levado ao médico para que a situação seja analisada.

Agora que você já conhece os principais acidentes oculares no trabalho, saiba que a prevenção é a melhor medida para evitar esses problemas. Aborde a importância do uso dos EPIs no trabalho, ressaltando como eles são fundamentais para proteger a saúde dos colaboradores.

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