Como as empresas devem reagir à vacinação contra a COVID-19?

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A vacina contra o novo coronavírus (SARS-Cov-2) já se tornou uma realidade para o povo brasileiro. Ela é a esperança para a imunização da população mundial contra a maior pandemia da história recente da humanidade. No meio empresarial, a vacina é uma ferramenta que pode reduzir o absenteísmo no trabalho e a transmissão da Covid-19. Mas afinal, como as empresas devem reagir à vacinação de seus colaboradores?

Dada a importância do assunto, vamos abordar, neste artigo, os principais tópicos que você precisa saber sobre a imunização da sua equipe. Continue lendo para saber mais!

Quais os estados brasileiros que já iniciaram a vacinação contra a Covid-19?

Por enquanto, apenas duas vacinas estão sendo utilizadas em nosso país: a AstraZeneca/Fiocruz e a Sinovac/Butantan (CoronaVac). O processo de vacinação nacional começou em 18 de Janeiro de 2021, e os governos estaduais já iniciaram essa primeira fase da imunização.

O número de pessoas imunizadas, de acordo com o jornal Estado de Minas, já ultrapassa 2,78% da população brasileira. Para termos uma noção, até a data desta publicação, só no estado de São Paulo, já foram vacinadas 1.695.285 pessoas com a primeira dose, e 430.246 com a segunda. Outros estados, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, também estão bem avançados na taxa de imunização.

Como as empresas devem reagir à vacinação?

Diante das incertezas sobre a produção de vacinas, somente alguns grupos de pessoas podem ser protegidos no momento. A boa notícia é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no Brasil, o registro da vacina produzida pela Pfizer — uma das mais utilizadas no mundo. Logo teremos uma quantidade maior de vacinas disponíveis para atender a demanda dos brasileiros.

Além da vacina oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), as empresas também poderão imunizar seus funcionários de forma autônoma. Isso porque o senado aprovou um projeto de lei que autoriza as empresas privadas a comprarem a vacina contra o coronavírus. Nessa autorização, estão incluídas algumas restrições; dentre elas, a principal é de que as empresas devem doar metade das vacinas compradas ao SUS.

Nesse cenário, as empresas podem reforçar suas formas de enfrentamento à pandemia conscientizando seus colaboradores sobre a importância da imunização. Para as empresas que optarem pelo afastamento de pacientes no grupo de risco, já pode ser estabelecido um protocolo de retorno após a imunização, tomando as medidas de segurança cabíveis.

Outro ponto que merece atenção é que as empresas podem restringir a entrada de funcionários que não forem vacinados ou não se inscreveram no programa de vacinação. No entanto, ela só poderá fazer essa restrição após a liberação da vacina para o grupo em que aquele colaborador se enquadra. Segundo os magistrados, essa exigência é legal porque a vacinação é de interesse coletivo, e não apenas individual.

Quais os grupos de pessoas que já podem vacinar?

Devido à pouca quantidade de vacinas disponíveis no momento, os governos estão imunizando somente grupos prioritários de pessoas. Algumas cidades estão pedindo, por exemplo, um pré-cadastro para se vacinar por meio do aplicativo ConecteSUS. Esse procedimento pode assegurar a agilidade no atendimento, evitando aglomerações nos locais de vacinação.

Apesar da escassez momentânea de vacinas para todos, segundo informações do governo, foram distribuídas mais de 3,2 milhões de doses da vacina até o início de março/2021. No entanto, não é exagero dizer que, para imunizar toda a população, será necessário ainda um bom tempo.

Mesmo estando no início da imunização, já temos muitas informações de como as empresas devem reagir à vacinação de seus colaboradores. Com a aprovação da fabricação da vacina no Brasil, logo as instituições poderão optar em proteger todos os seus trabalhadores e aumentar ainda mais a segurança dentro das empresas.

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