Você sabia que segundo a Organização Internacional do Trabalho, o número de acidentes de trabalho no Brasil passa de 700 mil por ano? Esse número coloca o país no 4° lugar no ranking de países com maior incidência de acidentes no trabalho.
Esse é um dado alarmante, não é mesmo? Ele revelou o quanto, como sociedade, precisamos estar atentos à segurança no trabalho, para evitar que esse dado continue vigente. Nesse cenário, é de extrema importância o uso de EPIs e EPCs! Você sabe o que são esses equipamentos e para que servem? Explicaremos com detalhes tudo sobre eles, continue lendo para saber mais!
Qual é a importância do uso de equipamentos de proteção no trabalho?
Como mencionamos no dado acima, o Brasil está no topo do ranking de países com alta ocorrência de acidentes. Você conhece alguém que já se acidentou no trabalho e sofreu muito tempo por isso? Supomos que sim! E isso não é nenhum pouco agradável, nem para a vítima, nem para a empresa na qual isso ocorreu.
Por isso, é importante o uso de equipamentos de proteção! Diante de cenários com grande chance de acidentes, os equipamentos atuam garantindo a segurança e prevenindo esses ocorridos. O poder deles está nisso: previnem contra acidentes e danos à saúde!
Algumas empresas e segmentos corporativos estão mais expostos a acidentes do que outros. Os EPIs e EPCs são extremamente necessários em ambientes assim. Eles garantem não apenas a segurança, bem-estar e prevenção, como também fazem parte da higiene ambiental corporativa.
É indispensável que as empresas forneçam esses equipamentos para cada colaborador e que também invista em equipamentos para o ambiente! Isso elimina ou reduz insalubridades que poderiam acontecer.
O que é EPI e EPC?
EPI é a sigla para a palavra Equipamento de Proteção Individual. São equipamentos que devem ser usados individualmente pelos colaboradores, para evitar acidentes e diminuir o risco de problemas no trabalho.
Enquanto EPC, é uma sigla para Equipamento de Proteção Coletiva. Eles também têm o objetivo de proteger, garantir a segurança e prevenir. No entanto, diferente dos EPIs, os EPCs devem promover a segurança de um grupo de colaboradores ou de uma empresa toda.
Qual é a diferença entre EPI e EPC?
Como mencionamos acima, os EPIs são para uso individual e os EPCs são para uso coletivo. Um exemplo é o protetor auricular, esse é um EPI, e pode ser utilizado por um colaborador para reduzir os ruídos do ambiente! É usado individualmente.
Os principais EPIs são: capacete, óculos, máscaras, protetor auricular, abafadores, respirador, coletes, luvas, braçadeiras, botas.
Esse caráter individual não ocorre com um EPC, ele, geralmente, é instalado no ambiente de trabalho e promove a segurança coletiva – muitas vezes, faz parte da infraestrutura do local. Corrimão de escada e ventilador são bons exemplos de equipamentos coletivos.
Os principais EPCs são: redes de proteção, sinalizadores de segurança, extintor de incêndio, lava-olhos, chuveiro de segurança, exaustor, cavalete, grade de contenção, kit de primeiro socorros.
Quais os benefícios dos EPIs e EPCs?
O primeiro e mais óbvio, é que esses equipamentos promovem um ambiente mais seguro para os trabalhadores e eles, consequentemente, têm mais qualidade de vida e bem-estar no dia a dia de trabalho.
Segundo o site Administradores, nos últimos anos, o número de colaboradores afastados por doenças e lesões no trabalho cresceu 25%. O uso correto dos equipamentos contribui para a diminuição do índice de trabalhadores afastados por lesões.
O principal benefício das EPIs e EPCs é esse: garantir segurança para os colaboradores e para a empresa – e quando esses dois equipamentos trabalham juntos, as chances de acidentes diminuem mais ainda.
É obrigatório o uso?
Essa é uma dúvida muito comum! E a resposta é sim, é obrigatório, por lei, o uso de EPI e EPC nas empresas. Não apenas para trabalhadores, mas para os empregadores também. A NR 6 é a norma que regulamenta isso e apresenta as responsabilidades de cada um diante do uso das proteções.
Segundo a NR 6, as corporações devem fornecer gratuitamente os equipamentos, em perfeito estado. É importante que antes de distribuí-los, a empresa tenha o Certificado de Aprovação – que é emitido pelo Ministério da Economia e que estabelece para o conjugado um prazo de validade.
Também é obrigatório que a empresa eduque e conscientize os colaboradores a respeito de como usar os equipamentos e também sobre os cuidados que devem tomar no trabalho. Além disso, a empresa também deve verificar se o uso está sendo feito da maneira certa.
Quanto aos funcionários, a responsabilidade é de que usem os equipamentos e que comuniquem aos empregadores quando o EPI e EPC não tiver mais em condição de uso, para que seja substituído por outro. A falta do uso pode resultar em sanções para a empresa!
Ela deve também estar atenta a maneira como o equipamento está sendo usado. Vale ressaltar que a utilização correta vai garantir que os riscos sejam minimizados, por isso é importante que essa seja uma análise constante. Investir nos equipamentos, na conscientização e na gestão é o caminho para a segurança do trabalho!
Como conscientizar os colaboradores sobre o uso de EPI e EPC?
Segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desde o ano de 2012, mais de 21 mil mortes causadas por acidentes no trabalho foram registradas. Trabalhar na conscientização sobre o uso de EPI e EPC é uma grande responsabilidade, pois pode diminuir drasticamente esse dado.
Diante de tudo que é necessário para proteger e prevenir os colaboradores, muitos gestores responsáveis por essa etapa de gerir a distribuição e uso dos materiais têm dúvida por onde começar a organizar tudo isso. A dica que damos é mapear os riscos de cada setor da empresa
Assim, é possível identificar quais equipamentos serão necessários para o dia a dia de trabalho ali. O segundo passo, é verificar na NR 6 quais EPIs deverão ser usados para cada proteção. Ademais, a empresa pode investir em realizar eventos internos, como a SIPAT, para falar sobre como EPI e EPC ajudam nisso!
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