Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são fundamentais para garantir a segurança do colaborador no dia a dia de trabalho. Para assegurar a proteção do usuário, é necessário que os equipamentos estejam em boas condições de uso, além de apresentar o Certificado de Aprovação.
Apesar de conhecer a importância desses itens, várias empresas não sabem como fazer o descarte de EPI. Ele é indicado tanto para materiais que foram usados pelos colaboradores quanto para aqueles que não podem ser reaproveitados, devido à validade ou problemas no equipamento. Assim, é essencial conhecer os meios de como descartá-los de maneira consciente.
Neste post, abordaremos algumas questões de como fazer o descarte de EPI. Confira!
Como saber se os EPIs devem ser descartados?
Antes de saber como descartar os EPIs, é necessário entender quando o procedimento deve ser feito, para evitar que o trabalhador jogue fora um equipamento que ainda pode ser usado. A primeira etapa que precisa ser analisada é o prazo de validade do produto para que tenha o máximo de proteção possível.
Contudo, existem características que fazem com que os itens sejam descartados antes do tempo, como a falta de alguma peça importante e a presença de danos irreparáveis ou de furos e rasgos. Quando se utiliza equipamentos nesses estados de conservação, não é possível garantir que eles protegerão a equipe, pois podem perder propriedades importantes.
Quem faz essa avaliação?
Em muitos casos, a avaliação da vida útil de um EPI é feita por profissionais especializados, que poderão realizar uma inspeção nos equipamentos em busca de falhas. Além disso, eles avaliam as datas de validade e fabricação, ditando assim um veredito mais técnico de que aqueles itens podem ou não serem usados.
A Lei Federal 12.305 de 2010 obriga que a empresa tenha um plano de descarte de resíduos sólidos, incluindo os EPIs e outros equipamentos e produtos usados dentro da corporação. Desse modo, evita-se o descarte irregular e os danos ao meio ambiente.
Como fazer o descarte de EPI?
Agora que já ficou claro qual o momento certo de descartar os EPIs e quem deve fazer essa avaliação, chegou a hora de entender como o procedimento é feito e se há características, normas ou regras que precisam ser seguidas para garantir a segurança.
Esse descarte é realizado de acordo com os tipos de itens, sendo classificados em classes 1, 2 e 3. Veja, a seguir, o que são.
Classe 1
Incluem os produtos com materiais tóxicos e, portanto, oferecem riscos para o meio ambiente e saúde humana. Assim, devem ser descartados de modo zeloso.
Classe 2
Abrangem os resíduos não-inertes, que são aqueles que não causam riscos aos humanos. Muitos podem ser biodegradáveis, solúveis em água etc. Logo, o descarte é mais simples.
Classe 3
São os produtos que não se degradam na água ou no solo e, portanto, não devem ser descartados de qualquer maneira, já que sujam ou poluem a região. Assim, o descarte deve ser realizado por uma empresa especializada.
Independentemente da classe, os equipamentos devem ser descartados em reservatórios adequados para cada tipo, apresentando a identificação da empresa e uma cor específica. Contudo, há uma ressalva: EPIs contaminados com algum líquido tóxico precisam ser descartado em tambores específicos.
Como vimos, fazer o descarte de EPI corretamente é importante para que os equipamentos estejam sempre em boas condições de uso pelo colaborador. Por isso, verifique a classe do item e se há algum tipo de contaminante.
Gostou de saber mais sobre o assunto e quer complementar sua leitura? Então, entenda a relação entre segurança do trabalho e redução de custos na empresa!